Adaptando sua empresa ao novo cenário
Sua empresa depende demais das redes sociais para vender e se comunicar com clientes? Mudanças recentes nas plataformas mostram que essa dependência pode ser arriscada.
Diversificar os canais de comunicação exige uma estratégia de marketing 360, que integra diferentes pontos de contato com o público e fortalece a presença da marca de forma consistente, sem depender exclusivamente das redes sociais.
As recentes mudanças anunciadas pelo CEO da Meta, proprietária de plataformas como Instagram e Facebook, tem gerado muitas dúvidas para empresas, marcas, influenciadores e o mercado publicitário. Essas incertezas são especialmente relevantes para quem investe tempo e dinheiro nessas redes, que compõem o maior conglomerado de tecnologia e comunicação da atualidade.
No episódio 15 do Fio da Meada, a entrevistada Natália Leal, fala com clareza sobre este tema. Ela é a diretora-executiva da Lupa, uma das agências de checagem parceiras da Meta no pragrama. Na conversa com Branca Viana, falaram do impacto do fim do programa de checagem independente nos EUA e as possíveis implicações para outros países. Embora o contrato da Lupa com a Meta permaneça ativo até o final de 2025, a ausência de moderação independente nos EUA (e possivelmente nos demais países em um futuro próximo), aumenta o risco de proliferação de desinformação e discursos de ódio nas plataformas.
Para o mercado corporativo, especialmente para anunciantes, a falta de moderação independente representa uma ameaça, segundo a matéria do jornal Meio&Mensagem de 9 de janeiro. Como resultado, marcas e campanhas podem ser associadas a conteúdos prejudiciais, como desinformação e discursos de ódio, comprometendo reputações e abalar a confiança do consumidor.
Nesse sentido, além das empresas anunciantes e criadores de conteúdo, ficou evidente a insatisfação dos usuários, especialmente nos EUA. Houve um aumento superior a 5.000% nas buscas por termos como “como excluir o Facebook” e “como sair do Instagram”. Após o pronunciamento de Mark Zuckerberg em 7 de janeiro, segundo dados do RealTime1, UOL e Jornal de Brasília. A preocupação com a proliferação de desinformação levou muitos a buscar plataformas alternativas.
No Brasil, a sociedade e o poder judiciário demonstram inquietação com essas mudanças, que podem contrariar a Constituição. Afinal redes sociais já foram bloqueadas temporariamente. Conforme os casos do antigo Twitter, do Telegram e do WhatsApp pela falta de colaboração com a Justiça. Portanto, mais um alerta para empresas e profissionais que dependem dessas plataformas. Investimentos em anúncios, conteúdos e relacionamentos podem ser afetados, restringindo o acesso a audiências construídas ao longo do tempo.
Vale lembrarmos algumas das formas como estas redes sociais influenciam o mundo, segundo o artigo da BBC. Primeiramente, o que tornou a Meta uma gigante da publicidade global, a monetização baseada em dados pessoais, que fortaleceu significativamente a empresa. No entanto, esse modelo também trouxe desafios, incluindo multas bilionárias por violações de privacidade, como o escândalo da venda de dados para a Cambridge Analytica, que resultou em um acordo de US$ 725 milhões e penalidades impostas pela União Europeia. Esses episódios são alertas sobre o uso de dados para interesses político-econômicos.
Alguns setores da sociedade cobram pela regulamentação do setor, pois a ausência beneficia essas grandes plataformas. Os conteúdos polêmicos ou sensacionalistas, muitas vezes associados à desinformação, engajam mais, aumentando o tempo que passam nas plataformas. Além disso, permite que a Meta defina suas próprias políticas internas sem interferência externa. O que facilita a implementação de mudanças estratégicas alinhadas aos seus interesses político-comerciais.
Diante desse cenário, anunciantes e agências de marketing precisam diversificar suas estratégias para garantir resultados sólidos. Ampliar a presença em diferentes canais é essencial para mitigar impactos de mudanças abruptas. Em suma, o marketing vai muito além das redes sociais e para construir uma presença digital e presencial resiliente, vale apostar no marketing 360:
Prepare sua empresa para um futuro além das redes sociais
Concluímos que as mudanças nas plataformas digitais mostram que depender exclusivamente das redes sociais para marketing e comunicação pode ser arriscado. Com a dinâmica acelerada do mercado, quem aposta em múltiplos canais de comunicação e vendas tem mais chance de se destacar.
Se você quer garantir que sua estratégia de marketing seja sustentável e resiliente, é hora de repensar seus investimentos e explorar novas oportunidades. Nossa agência de marketing desenvolve o seu plano de comunicação e marketing estratégico utilizando uma abordagem de marketing 360, combinando diferentes canais para alcançar seus clientes com mais eficiência e segurança.
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